quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ato 2

O drama é a minha veia mais viva
A alegria é uma rapariga que me visita em raros dias
Não é mormaço, é o conforto da hipocundria
É descaso, indiferença e poesia.

Gosto de um blues piedoso
E da sensação do infortúnio generoso
Que não te deixa levantar
Caso você não queira suplicar

E é nessas horas que eu olho para o céu
E me pergunto onde vim parar...
O cambalache continua, toda vida a rodar
Caso não queira vender sua alma
Acredite uma hora alguém irá sugar
Com um beijo, afagos, mas muito escárnio por detrás.
Com vida, sem vida, com chorosos risos
Como toda sorte e azar

Ato 1

Diga não à depressão
Abra a janela e deixe o sol entrar
sinta a alegria de poder respirar
bem...

Não cave sua cova pra se garantir
viva o que vier, faça o melhor que puder
Troque um sorriso por tudo aquilo que não é mais preciso
Faça bem

Faça o melhor por si
E pra qualquer que possa vir
Sorria e faça sorrir
bem, faça bem!